Platinum Log, uma empresa privada de logística no território brasileiro, localizada no Município de Itajaí, está em busca de uma aquisição para entrar no mercado de Minas Gerais, conforme declarado pelo seu presidente, Gustavo Bissacotti Steglich, à TTR.
A Platinum Log projeta um resultado líquido de cerca de 8 milhões de reais (em torno de 1,5 milhões de dólares) decorrente de um faturamento de 60 milhões de reais em 2020. A empresa tem sua sede no porto de Itajaí/SC, o segundo maior porto brasileiro. Também possuí armazéns e operações nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
A empresa gostaria de entrar no mercado logístico mineiro através da aquisição de uma empresa já atuando no estado, conforme declarado por Steglich. A Platinum Log busca por uma empresa com faturamento mensal entre 2 e 3 milhões de reais e contratou o escritório de advocacia Harger, Sandes & Rossi Advocacia & Consultoria para prestar orientações legais acerca da proposta de negócio.
Steglich declarou que a empresa tem reservas de cerca de 10 milhões de reais em dinheiro e acesso a empréstimos bancários para a aquisição. Nas palavras do Presidente, a empresa planeja um crescimento orgânico de faturamento para algo entre 90 e 100 milhões de reais em 2021, sem incluir o acréscimo de faturamento pela potencial aquisição. Declarou ainda que a empresa recentemente assinou contratos com duas das empresas líderes do mercado eletrônico nacional, porém declinando de revelar os nomes desses clientes.
Conforme o Presidente, a aquisição planejada será similar, contudo em menor escala, ao recente negócio de aquisição da empresa Direcional. Essa empresa foi adquirida em agosto pela Sequoia Logística e Transportes (B3: SEQL3), antes da compradora apresentar as ações na B3 em outubro, na primeira oferta pública inicial de ações de uma empresa do segmento logístico no Brasil (veja transações relacionadas).
A Platinum Log poderia seguir a mesma rota negocial da Sequoia, primeiro vendendo quotas sociais minoritárias para impulsionar seu crescimento e então realizar a abertura de capital, nas palavras de Steglich. Ele indicou que a empresa está em uma fase preliminar de conversas com um potencial investidor estrangeiro, apontando que estaria no meio de um processo para elaborar um acordão de não-divulgação. Compradores em potencial estão em sua maioria interessados na aquisição integral da empresa, o que não vai de encontro aos interesses dos sócios. “Nós gostaríamos de vender até 30% quotas sociais e ver a empresa decolar” conforme explanado. “Nós não queremos apenas encher nossos bolsos e sair do mercado”.
Steglich e dois outros sócios – Hector Oltramari e o investidor Alberto Raposo de Oliveira – cada qual detém 31% das quotas sociais. Os 7% remanescentes são divididos igualmente entre o Diretor de Operações Arnildo Eger Filho e José Bechara, que agora entra na empresa para substituir Oltramari como Executivo Comercial, conforme explanado pelo Presidente. Bechara, que foi Executivo da Libra Terminais, traz a experiência de um executivo experiente no mercado para a liderança da empresa, declarou ainda.
Fonte: https://www.ttrecord.com/pt/