Fundada em 2018, a DBM nasceu para ajudar pessoas. Foi idealizada pela Márcia Duarte, atual CEO, que, durante um congresso de biomateriais sobre nanotecnologia, percebeu que existia um grande potencial para utilização da técnica de eletrofiação na área médica.
Depois de muita pesquisa e mão na massa, a primeira máquina foi construída junto de um aluno da pós-graduação para posteriormente, ser aprimorada por outro estudante da graduação. Isso permitiu à equipe participar do Sinapse de Inovação (FAPESC) para tornar-se uma startup que transpôs o muro acadêmico e transformou o papel em PIB.
O que a DBM faz?
Com a missão de melhorar a qualidade de vida de pessoas e animais, tem o slogan de “nanotecnologia que protege” pois produz membranas eletrofiadas para odontologia, filtragem, cosméticos e queimados, para diversas aplicações.
Quando questionados qual o seu grande diferencial, os fundadores da DBM não hesitam: com toda certeza o diferencial é uma equipe multidisciplinar com know-how em toda a cadeia produtiva.
Mas simplesmente definir a equipe DMB como “multidisciplinar” é pouco para demonstrar o que realmente são.
Conheça quem está por trás deste projeto!
A equipe é composta por Écio Molinari (MSC, Eng. mecânico), especialista em engenharia de materiais, Márcia Duarte (P&D Dra. Eng. mecânica), especialista em engenharia de materiais e processo de fabricação, Eliana Duek (P&D Dra. Eng. mecânica), especialista em química e engenharia de materiais, com ênfase em polímeros biorreabsorvíveis, Daniel Kohls (MSC, Eng. mecânico), especialista em projetos e desenvolvimento de máquinas industriais e Adriana Motta (Dra. em Engenharia Mecânica pela Unicamp), especialista síntese de materiais e projetos.
Além de contar com a colaboração de Stephen de Moraes (Eng. química), Luiz Turatti e Filipe Bodenmuller (planejamento estratégico e captação de recurso).
Quais são as maiores dificuldades encontradas nessa jornada?
Com alguns clientes recorrentes, a maior dificuldade da DBM é, segundo os fundadores, “poucas mãos para muito serviço”, já que hoje todos fazem um pouco de tudo e as rotinas administrativas acabam ocupando um tempo em que poderiam estar focando no core-business.
Márcia, que é “a cara da DBM”, divide seu tempo entre palestras, pitchs, fechamento de editais, emissão de notas fiscais, cursos de aprimoramento e, é claro, pesquisa e desenvolvimento de produtos e soluções da DBM. Isso porque querem reinvestir todo o faturamento na própria empresa e a contratação de outras pessoas acaba sendo um custo. No entanto, com o crescimento da startup, o momento de investir em pessoal está cada vez mais próximo.
Ao serem perguntados se teriam feito algo diferente, Márcia é enfática:
“Uma coisa que eu deveria ter feito desde o começo é ter procurado o jurídico já de cara. Acho que a primeira coisa que você deve fazer em uma startup é não estar descalço, não estar tão despreparado e eu acho que o jurídico é a base”.
E relembra um momento único com Bruno Salmeron, sócio da HSR4Startups e advogado da DBM:
“Sabe por que eu fechei contigo? Por que eu confiei em você? Porque um dia você sentou naquela mesa ali, tirou uma dúvida minha e não cobrou nada. Se a pessoa tem capacidade de vir e me ajudar quando eu mais precisei, ele vai me ajudar, então eu fecho com esse cara”.
O que a DBM já conquistou?
Com 5 anos de fundação, a DBM coleciona conquistas e vitórias, mas três têm um lugar especial na sua história:
O selo de Mulheres Inovadoras, da Finep, conquistado em 2020, é considerado a maior vitória para Márcia, pois em um contexto nacional onde apenas 25 startups seriam selecionadas, a DBM foi a vencedora, motivo de muito orgulho para todos os seus fundadores, principalmente por ser uma startup em estágio inicial.
Em 2019, a empresa venceu o JEDI (Jornada de Empreendedorismo, Desenvolvimento e Inovação da cidade de Joinville), tido como um divisor de águas para a DBM, pois permitiu que eles criassem uma rede de contatos e se tornassem conhecidos na área médica e hospitalar. Além disso, conquistou também o edital Mulher + TEC da FAPESC, programa que busca fortalecer negócios na área de tecnologia e liderados por mulheres, incentivando o empreendedorismo feminino no estado.
Por trás de uma história inspiradora, existem sempre aquelas pessoas que foram objeto de inspiração. Para Márcia, Betina Ramos, fundadora da Nanovetores de Florianópolis foi uma delas:
“Vi ela em um congresso falando do início da startup dela. E quando ela falou de startup, empreendedorismo e tal, eu estava sentada e eu lembro até hoje… Eu olhei para aquela mulher e falei ‘eu também quero isso, eu também quero uma startup’ e daquele dia em diante eu pensei na possibilidade de empreender“.
Nanotecnologia que protege
Atualmente, não chega a 2% o percentual do setor empresarial com foco em inovação que utiliza nanotecnologia. Por esse motivo, a DBM trata de integrar técnica e expertise para ajudar a resolver uma problemática brasileira gravíssima.
Anualmente, mais de um milhão de pessoas sofrem queimaduras no Brasil.
Através da aplicação de nanotecnologia e criação de membranas eletrofiadas voltadas para o setor médico, a startup desenvolve também curativos bioabsorvíveis que podem ser aplicados no tratamento de queimaduras e em procedimentos odontológicos.
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Assista também o Elevator Pitch de 1 minuto deste negócio e fique por dentro de como a DBM une proteção, inovação e empreendedorismo.